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IBGE ainda não sabe se conseguirá identificar a qual igreja ou denominação pertencem os fiéis

IBGE enfrenta dificuldades para detalhar dados religiosos do Censo 2022

Resultados Preliminares

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados preliminares do Censo 2022 sobre religião nesta sexta-feira (6). O levantamento mostra que a proporção de brasileiros que se declaram católicos caiu para o menor nível já registrado desde 1872, embora o catolicismo continue sendo a maior religião no país. Os evangélicos, por sua vez, atingiram o maior número já registrado, com um crescimento de 5,2 pontos percentuais entre 2010 e 2022 (de 21,6% para 26,9% da população).

O Censo também revelou que o número de brasileiros sem religião bateu recorde (9,3%), assim como o número de praticantes de umbanda e candomblé (triplicou). O espiritismo, por sua vez, caiu para 1,8% da população.

Desagregação de Dados

Em 2010, o IBGE detalhou dados religiosos, especificando, por exemplo, as denominações dentro do grupo evangélico (Assembleia de Deus, Batistas, Adventistas, Metodistas) e as correntes dentro do grupo dos que não tinham religião (agnósticos e ateus). Este nível de detalhamento ainda não está garantido para o Censo 2022.

Segundo Luiz Felipe Barros, analista do IBGE, o instituto está enfrentando dificuldades para desagregar alguns dos grandes grupos religiosos. A possibilidade de detalhamento das informações para cada grupo religioso está prevista para o segundo semestre de 2025.

A proporção de católicos na população brasileira em 2022 foi de 56,7%.

Fonte

g1 > Economia

Publicado originalmente em: 6 de junho de 2025 às 12:00 PM

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Análise e Impactos Financeiros

A notícia sobre os resultados preliminares do Censo 2022, indicando a diminuição da parcela de católicos e o aumento de evangélicos e pessoas sem religião no Brasil, apresenta impactos indiretos, mas potencialmente relevantes, nas finanças pessoais, no mercado financeiro e nas tendências econômicas. Embora não haja uma relação direta e imediata, a mudança no perfil religioso da população pode influenciar diversos setores e, consequentemente, o bolso dos brasileiros.

Em primeiro lugar, a alteração na composição religiosa pode afetar o setor de filantropia e o terceiro setor. As igrejas católicas e evangélicas, historicamente grandes receptoras de doações, podem experimentar mudanças em seus fluxos de caixa. Isso pode impactar projetos sociais e assistenciais dependentes dessas doações.

Em segundo lugar, o mercado financeiro pode sofrer impactos indiretos. A mudança demográfica religiosa pode influenciar o comportamento do consumo e do investimento. Algumas instituições financeiras e empresas podem ajustar suas estratégias de mercado. Investimentos em setores relacionados a atividades religiosas podem ser afetados.

Em terceiro lugar, a notícia também levanta questões sobre as tendências econômicas relacionadas à religiosidade. As mudanças na composição religiosa podem afetar o comportamento de consumo e investimento, com reflexos em áreas como a economia solidária e o empreendedorismo social.

Finalmente, vale destacar a importância de uma postura cautelosa perante as informações econômicas, especialmente aquelas com impacto indireto. Investir em qualquer mercado acionário requer estudo e pesquisa aprofundada. A prudência e a pesquisa são os melhores aliados na tomada de decisões financeiras.

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