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Governo proíbe venda de mais duas marcas de azeite nesta segunda

Governo Proíbe Venda de Mais Duas Marcas de Azeite

Novas Proibições

O governo proibiu, nesta segunda-feira (26), a comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso de mais duas marcas de azeite: La Ventosa e Grego Santorini. A proibição ocorreu após denúncia do Ministério da Agricultura e Pecuária em outubro de 2024 e ação fiscalizatória da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que publicou a proibição no Diário Oficial da União desta segunda. É a terceira proibição de azeites feita pelo governo federal em maio.

Na semana passada, os azeites das marcas Almazara, Escarpas das Oliveiras, Alonso e Quintas D’Oliveira também foram vetados pela Anvisa após denúncias do Ministério da Agricultura.

Razões da Proibição

Segundo a decisão desta segunda, as empresas embaladoras dos azeites tiveram seus CNPJs extintos por inconsistências cadastrais na Receita Federal. São elas a Caxias Comércio de Gêneros Alimentícios – embaladora da La Ventosa – e a Intralogística Distribuidora Concept – que embalava a Grego Santorini.

O g1 entrou em contato com as distribuidoras e aguarda posicionamento.

Histórico de Proibições

Em outubro de 2024, o Ministério da Agricultura realizou apreensões e proibiu a venda de lotes das seis marcas. Na época, a instituição informou que os produtos apresentavam risco à saúde devido à incerteza sobre a sua origem e composição.

Outras Informações

Leia também:

Fonte: g1 > Economia

Publicado originalmente em: maio 26, 2025 às 2:02 pm

Análise e Impactos Financeiros

A notícia sobre a proibição de mais duas marcas de azeite (La Ventosa e Grego Santorini), somando-se a outras proibições recentes, possui implicações financeiras relevantes em diferentes níveis, desde o consumidor individual até o mercado financeiro mais amplo. A adulteração de produtos alimentícios, como o azeite, representa não apenas um risco à saúde pública, mas também um problema econômico com ramificações significativas.

Para o consumidor, a principal implicação é a perda financeira direta, caso tenha adquirido produtos das marcas proibidas. A impossibilidade de revenda ou troca desses produtos gera um prejuízo imediato. Além disso, há o custo indireto da busca por alternativas confiáveis, o que pode resultar em preços mais elevados ao buscar marcas de maior credibilidade e, consequentemente, um aumento no custo de vida, principalmente para consumidores com menor poder aquisitivo que podem ser mais sensíveis a variações de preço em produtos básicos. É crucial que o consumidor fique alerta e busque informações sobre a procedência dos produtos, verificando certificações e selos de qualidade para evitar novas fraudes. A fiscalização mais rigorosa, embora necessária, pode levar a um aumento no preço dos azeites genuínos, a curto prazo, devido à menor oferta de produtos no mercado, reflexo da retirada dos produtos fraudulentos.

No âmbito do mercado financeiro, a notícia pode impactar as ações das empresas envolvidas, embora a notícia não mencione empresas listadas em bolsa. Se as marcas proibidas pertencessem a empresas de capital aberto, a repercussão negativa poderia afetar o valor de mercado das ações, levando a perdas para os investidores. De maneira mais ampla, o escândalo afeta a confiança no mercado de alimentos, o que pode levar a uma redução nos investimentos em empresas do setor até que a situação seja totalmente esclarecida e medidas preventivas sejam implementadas. Investidores mais conservadores podem buscar alternativas de investimento menos expostas a riscos de reputação e fraudes. Por outro lado, empresas que investem em rastreabilidade e certificação de seus produtos podem se beneficiar da situação ao conquistar uma maior fatia de mercado, demonstrando comprometimento com a qualidade e transparência.

Em termos de tendências econômicas, a situação destaca a necessidade de maior transparência e controle na cadeia produtiva de alimentos. A fraude afeta a competitividade das empresas honestas, que precisam arcar com custos adicionais de certificação e rastreabilidade para competir com produtos adulterados. Isso pode gerar debates sobre a necessidade de regulamentações mais rígidas, fiscalização mais eficiente e penalidades mais severas para combater as fraudes, com consequências a longo prazo para a economia e o desenvolvimento do setor agroindustrial. Há uma oportunidade de crescimento para empresas que se posicionam como líderes em práticas éticas e sustentáveis, capitalizando a confiança dos consumidores preocupados com a origem e qualidade dos alimentos. Entretanto, é fundamental que essas práticas sejam genuínas e não apenas uma estratégia de marketing, evitando o risco de perder a credibilidade.

Em suma, a notícia alerta para a importância da conscientização do consumidor e para a necessidade de um esforço conjunto entre governo, empresas e consumidores para garantir a segurança e a qualidade dos produtos alimentícios. A atenção aos detalhes na hora da compra e a busca por informações sobre a procedência dos produtos se tornam medidas cruciais para proteção individual e para a saúde da economia no setor.

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