Como baixar o programa
Download pelo computador
Pelo computador, o contribuinte poderá baixar os programas do Windows, Multiplataforma (zip) e Outros (Mac, Linux, Solaris). O programa está disponível no próprio site da Receita Federal (clique aqui para acessar). Veja o passo a passo:
- Acesse o site da Receita Federal e clique na opção “Baixar programa” para baixar a versão para Windows ou escolher uma das demais opções;
- Depois que o computador fizer o download do programa de instalação, uma caixa de introdução será aberta. Nessa aba, a orientação da Receita é que você finalize todos os programas em execução antes de prosseguir. Feito isso, basta clicar em “Avançar”;
- Em seguida, selecione a pasta onde pretende instalar o programa no seu computador. Você também tem a opção de criar uma pasta própria para o download, se quiser. Depois, clique em “Avançar” novamente;
- Confirme as configurações para a pasta de destino. Para facilitar, selecione a opção de “criar atalho na área de trabalho” — dessa forma, um ícone para o programa será criado. Em seguida, clique em “Avançar”;
- Pronto! A Instalação está concluída. Agora, basta clicar em “Terminar”.
Download pelo celular
Pelo celular, houve uma mudança neste ano: o aplicativo “Meu Imposto de Renda” não está mais disponível para download. Assim, os contribuintes que preferirem fazer a declaração por dispositivos móveis precisarão baixar o aplicativo da Receita Federal.
ATENÇÃO: Essa opção não pode ser usada, entre outros, por contribuintes que tenham recebido rendimento:
- de rendimentos tributáveis recebidos do exterior;
- que tenham ganhos de capital na alienação de bens ou direitos;
- que tenham ganhos de capital na alienação de bens ou direitos adquiridos em moeda estrangeira;
- que tenham ganhos de capital na alienação de moeda estrangeira em espécie; entre outros. Para ver todos os limites da declaração online e por aplicativo, clique aqui.
Quem é obrigado a declarar?
Mesmo sem as regras do Imposto de Renda 2025 terem sido divulgadas pela Receita Federal, o tributarista Welinton Mota indicou ao g1 que já é possível antever uma mudança. Segundo o especialista, a expectativa é que, nesse ano, sejam obrigados a declarar aqueles contribuintes que receberam mais de R$ 33.704 em 2024. O valor é 10% maior do que o do ano passado, de R$ 30.639. Nesse caso, o piso deve ser maior por conta da ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda no ano passado, que subiu de R$ 2.640 para R$ 2.824.
Restituição
Cronograma de Pagamento
- 1º LOTE: 30 de maio;
- 2º LOTE: 30 de junho;
- 3º LOTE: 31 de julho;
- 4º LOTE: 29 de agosto;
- 5º LOTE: 30 de setembro
Prioridade de Recebimento
A prioridade no recebimento das restituições do Imposto de Renda acontece na seguinte ordem:
- idosos acima de 80 anos;
- idosos entre 60 e 79 anos;
- contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave;
- contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério;
- contribuintes que adotarem a declaração pré-preenchida ou optarem por receber a restituição via PIX.
Tabela do Imposto de Renda 2025
A tabela do Imposto de Renda é usada para calcular o valor que cada contribuinte deve para o Fisco. Até o momento, a Receita Federal ainda não anunciou nenhuma mudança na tabela do Imposto de Renda, embora já haja uma sinalização do Ministério da Fazenda de que a equipe econômica quer tentar ampliar a faixa de isenção dos atuais R$ 2.824 para R$ 3.036. Essa mudança viria para manter o benefício para quem recebe até dois salários mínimos, que foi reajustado para R$ 1.518 no começo deste ano. Mas, caso a tabela do Imposto de Renda seja a mesma do ano passado, ela será da seguinte forma:
Tabela progressiva do Imposto de Renda
Além disso, o governo também discute internamente como cumprir a promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de isentar rendas de até R$ 5 mil do Imposto de Renda. A ideia, no entanto, é que isso comece a valer somente em 2026.
Fonte: g1 > Economia
Publicado originalmente em: maio 23, 2025 às 2:27 pm
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Análise e Impactos Financeiros
O artigo discute o prazo final para a declaração do Imposto de Renda de 2025, fornecendo informações sobre o download do programa, quem é obrigado a declarar e o cronograma de restituição. Embora o foco seja prático, a notícia possui implicações financeiras significativas para indivíduos e para a economia como um todo, que merecem análise detalhada.
Primeiramente, a proximidade do prazo final alerta sobre a importância da organização financeira pessoal. A falta de planejamento pode resultar em multas e juros por atraso na declaração, impactando diretamente o orçamento doméstico. Para aqueles que ainda não iniciaram o processo, a recomendação é agir com urgência, buscando auxílio profissional caso necessário, para garantir a entrega da declaração dentro do prazo e evitar penalidades. É crucial entender as deduções permitidas e como otimizar o valor a ser pago ou a restituição a ser recebida, considerando investimentos, gastos com saúde e educação, entre outros. A própria Receita Federal disponibiliza ferramentas e materiais educativos para auxiliar os contribuintes neste processo. Deve-se também prestar atenção à previsão de aumento do limite para obrigatoriedade de declaração, indicando que mais pessoas precisarão se organizar para cumprir com suas obrigações tributárias.
Em relação ao mercado financeiro e investimentos, a notícia indiretamente impacta a liquidez e o fluxo de caixa de empresas e indivíduos. O recebimento da restituição do IR injeta recursos na economia, aumentando o consumo e, consequentemente, a demanda por bens e serviços. Por outro lado, o pagamento do imposto reduz a disponibilidade de recursos para investimento, podendo impactar negativamente o mercado de capitais em curto prazo. A discussão governamental sobre a ampliação da faixa de isenção e a promessa de isenção para rendas acima de R$5.000 a partir de 2026 sinaliza uma possível mudança estrutural na arrecadação tributária, afetando a capacidade do governo de financiar políticas públicas e podendo, em longo prazo, pressionar a dívida pública. Investidores precisam ficar atentos a estas discussões políticas para avaliar seu potencial impacto em seus portfólios e estratégias de investimento.
A alteração prevista no limite de renda para obrigatoriedade da declaração, e a possível ampliação da faixa de isenção, são reflexos de tendências econômicas relevantes. O aumento do piso salarial para declaração acompanha o reajuste do salário mínimo, indicando um esforço governamental para ajustar a tributação à realidade da inflação e ao poder de compra da população. Porém, a promessa de isenção de rendas até R$5.000 para 2026 impõe um desafio fiscal ao governo, que precisa encontrar mecanismos para compensar a queda na arrecadação sem prejudicar outros serviços públicos. A análise dessas medidas governamentais requer uma visão de longo prazo, considerando os possíveis efeitos em diferentes setores da economia e na estabilidade fiscal do país. Acompanhar as discussões no Congresso e os anúncios oficiais da Receita Federal é crucial para entender o impacto dessas mudanças na vida financeira dos indivíduos e no cenário econômico geral.
Finalmente, a notícia apresenta tanto oportunidades quanto riscos. A oportunidade reside na possibilidade de planejamento tributário eficiente para minimizar a carga tributária e otimizar o recebimento da restituição. O risco se encontra na falta de organização, que pode levar a multas e ao comprometimento do orçamento pessoal. Acompanhar as notícias e as mudanças na legislação tributária é fundamental para aproveitar as oportunidades e mitigar os riscos. Utilizar ferramentas de simulação oferecidas pela Receita Federal e buscar auxílio profissional especializado, quando necessário, são ações práticas para garantir um planejamento financeiro adequado e evitar problemas durante o processo de declaração do Imposto de Renda.