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Trump critica presidente da China: ‘Muito duro e extremamente difícil de fazer um acordo’


Trump critica presidente da China: ‘Muito duro e extremamente difícil de fazer um acordo’

Contexto da Crise

Os Estados Unidos e o governo chinês estão em negociação sobre tarifas de importação. Há cinco dias, o presidente americano acusou Pequim de ‘violar totalmente’ o acordo fechado entre os dois países no dia 12 de maio. A guerra tarifária entre as duas maiores economias do mundo se intensificou após o anúncio das tarifas prometidas por Trump, no início de abril. A China foi um dos países tarifados — e com uma das maiores taxas, de 34%. Como resposta, o governo chinês impôs tarifas extras sobre as importações americanas, levando a uma escalada de retaliações.

Declarações de Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou o presidente da China, Xi Jinping, em um post em sua rede Truth Social nesta quarta-feira (4). Ele afirmou: “Gosto do presidente Xi da China. Sempre gostei e sempre gostarei, mas ele é muito duro e extremamente difícil de fazer um acordo”. Cinco dias antes, Trump havia acusado a China de violar totalmente o acordo sobre as tarifas, afirmando que o acordo foi feito para “salvá-los” de um grave perigo econômico.

Resposta da China

Algumas horas depois do post do presidente americano, a China se pronunciou através de um comunicado divulgado por sua embaixada em Washington. Pediu que os Estados Unidos acabem com as “restrições discriminatórias” contra Pequim e que os dois lados “mantenham conjuntamente o consenso alcançado nas negociações de alto nível em Genebra”.

Acordo Temporário

Os Estados Unidos e a China concordaram em reduzir temporariamente as chamadas “tarifas recíprocas” entre os dois países durante 90 dias, no dia 12 de maio. As tarifas dos EUA sobre as importações chinesas caíram de 145% para 30%. As taxas da China sobre os produtos americanos foram reduzidas de 125% para 10%. Trump disse que não esperava que as tarifas dos EUA sobre as importações chinesas retornassem a 145% após o fim da pausa de 90 dias, e que acreditava que Washington e Pequim chegarão a um acordo definitivo.

Cronologia da Guerra Tarifária

  • Início de abril: Trump anuncia tarifas sobre vários países, principalmente a China.
  • 4 de abril: China impõe tarifas extras sobre importações americanas.
  • 8 de abril: Prazo dado pela EUA para a China retirar as tarifas. A China não recua e os EUA impõem novas tarifas.
  • 9 de abril: China eleva as tarifas sobre produtos americanos.
  • 10 de abril: Casa Branca explica as tarifas de 145% sobre produtos chineses.
  • 11 de abril: China eleva as tarifas sobre produtos americanos para 125%.
  • 12 de maio: EUA e China fecham acordo para redução temporária das tarifas.

Fonte: g1 > Economia

Publicado originalmente em: 4 de junho de 2025 às 10:02 AM

Análise e Impactos Financeiros

A notícia sobre o impasse nas negociações comerciais entre os EUA e a China possui implicações significativas para as finanças pessoais, o mercado financeiro e a economia global. A instabilidade gerada pela incerteza sobre as políticas comerciais afeta diretamente os consumidores, investidores e empresas. A potencial retomada de uma “guerra comercial” mais acirrada pode resultar em impactos consideráveis, exigindo atenção por parte de todos.

Para os consumidores, o aumento de preços é um impacto direto. Tarifas elevadas sobre produtos chineses implicam em custos maiores para as empresas importadoras, repassados ao consumidor final. Isso afeta o poder de compra das famílias.

Para o mercado financeiro, a incerteza política e comercial representa volatilidade. A falta de previsibilidade sobre as taxas alfandegárias gera insegurança para investidores. Empresas com forte dependência de importações ou exportações para a China são particularmente afetadas.

As tendências econômicas globais também sofrem impacto. Uma guerra comercial prolongada pode prejudicar o crescimento econômico mundial, afetando cadeias de suprimentos globais e reduzindo o comércio internacional. A inflação global pode aumentar.

Em resumo, a situação exige vigilância. Para os consumidores, recomenda-se planejamento orçamentário cuidadoso. Para os investidores, é essencial diversificação de carteiras e acompanhamento constante do mercado. Acompanhar as notícias e buscar informações de especialistas são medidas imprescindíveis.

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